Vejo o meu nome escrito em um envelope sobre a mesa, no meio dos papéis. Leio os dois primeiros e ignoro os demais – os que não são eu -. Eu sou os primeiros: Os próprios, o composto. Os que combinam - ou deveriam. Os outros são como adjetivos ou espécie de elogios exagerados. Quase os ignoro, enquanto me observam. Desvio-me das suas letras.
Os meus, os dois primeiros, são por mim relidos com afeição e saudade. Aqueles, os outros, enxergam; Estes são condescendentes, espiam. Aqueles, tribunais onde cada letra é um olho aberto. Oficiais rigorosos, expressos e atávicos como não pretendem ser os primeiros - meus bons nomes, dois meninos que se combinam, e vez ou outra se revezam, para eu me chamar.
Paulo Gustavo
Os meus, os dois primeiros, são por mim relidos com afeição e saudade. Aqueles, os outros, enxergam; Estes são condescendentes, espiam. Aqueles, tribunais onde cada letra é um olho aberto. Oficiais rigorosos, expressos e atávicos como não pretendem ser os primeiros - meus bons nomes, dois meninos que se combinam, e vez ou outra se revezam, para eu me chamar.
Paulo Gustavo
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